Todos têm uma teoria ou um conceito diferentes sobre o que é a beleza, e os indivíduos têm percepções diferentes sobre a beleza ao longo de suas vidas. Para muitos, a beleza é algo que agrada aos olhos (de quem?! Pode se perguntar). Para outros tantos, a beleza segue um padrão dito pela mídia e suas dezenas de itens indispensáveis ditados pelas grandes marcas.
O fato é que somos bombardeados, cotidianamente, com muitas mensagens (subjetivas ou não), que insistem em nos dizer que somos ou estamos inadequados.
Mas afinal, o que é a beleza? É algo que se compra ou algo que se constrói internamente?
Deixo para reflexão, trecho do texto de Khalil Kibran em O Profeta, quando perguntado pelo Povo de Orphalese sobre a beleza:
"A beleza não é um desejo, mas um êxtase. Não é uma boca sequiosa, nem uma mão vazia que se estende, mas, antes, um coração inflamado e uma alma encantada. Ela não é a imagem que desejais ver, nem a canção que desejais ouvir, mas, antes, a imagem que contemplais, com olhos velados e a canção que ouvis, com ouvidos tapados. Não é seiva por baixo da cortiça enrugada, nem uma asa atada a uma garra, mas, sim, um pomar sempre em flor, e uma multidão de anjos em vôo. Povo de Orphalese, a beleza é a vida quando a vida desvela seu rosto sagrado. Mas vós sois a vida, e vós sois o véu. A beleza é a eternidade olhando para si própria num espelho. Mas vós sois a eternidade, e vós sois o espelho."
(Kalil Gibran - O Profeta)